A BOMBA DA PAZ A bomba que sempre uso Não explode e não abate, Não faz estrondo – só ronca A minha bomba de mate. Plantada num campo verde, Minifúndio de esperança, Minha bomba mata a sede, Vertical feito uma lança. Relíquia minha, singela, Presente do meu amor Na cuia, quente carinho Que é dela por onde eu for. Palavra de outro sentido, Diferente da que mata, Revigora corpo e alma A minha bomba de prata. No ritual desde os índios, De cevar-se o chimarrão, Eu comparo bomba e cuia A uma artéria e coração. Se os chefes das nações Mateassem na mesma bomba, Riscaria os céus da Terra A PAZ em forma de pomba. (Juarez Machado de Farias) Advogado, Poeta, Vereador pelo Partido Socialista Brasileiro. |
Um convite à reflexão (na hora do chimarrão)
Na campanha à eleição para a Prefeitura, no ano 2000, alguém
atirou um ovo contra o candidato Laudelino Moura.
Houve quem achasse graça. Errado. Foi um atentado à
civilidade e ao respeito. E abriu um precedente rasteiro e perigoso, que se repete
e aumenta a cada nova eleição.
Desse jeito, Pinheiro Machado corre o risco de virar uma
guerra de bugios. Sabemos bem que tipo de “arma” eles atiram uns nos outros.
Quinta-feira passada, um rojão atingiu o nosso ônibus. Menos
mal que ninguém se feriu. Mas convenhamos, aonde vamos parar desse jeito?...
Queremos exterminar os nossos “inimigos”?... Restabelecer a ditadura?...
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Conterrâneos cacimbinhenses! É hora de estabelecermos um
armistício.
Vamos desarmar os espíritos. Quem sabe através da metáfora
do chimarrão. Símbolo da paz e da fraternidade, exemplo para nossos filhos e netos.
Claro que não é possível fazer uma grande Mateada
pacificadora, com um debate produtivo entre os candidatos, sobre o melhor
destino para o nosso povo. Mas que todos possamos nos inspirar no poema ao
lado, de um grande amigo nosso, natural de Piratini.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012
COLUNA 14 - por Delci Oliveira
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